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16/07/2022

Micromobilidade urbana e o futuro das smart cities!

Qualquer pessoa que anda pelo centro de São Paulo com frequência já viu trabalhadores utilizando patinetes, bicicletas e motocicletas de menor porte tanto para ir e voltar do trabalho quando para realizar serviços, no caso do mercado de delivery.

A prática é super comum, mas você sabia que tem um termo pra isso e é uma aposta para os desafios de mobilidade urbana e criação de smart cities?

O termo “micromobilidade urbana” foi utilizado pela primeira vez pelo empresário Horace Dediu, em Copenhagem em 2017, durante o Tech Festival. Ele falava sobre esses veículos de menor porte, através dos quais as pessoas poderiam se locomover sozinhas por grandes centros, diminuindo o fluxo dos transportes coletivos. Com isso, diversas cidades colocaram, por exemplo, as ciclofaixas nos planos para tornar os municípios mais sustentáveis, diminuir taxas de obesidade e doenças causadas pelo sedentarismo, além de, claro, a mudança nos fluxos de pessoas e veículos nas ruas.

Os apps de entrega já utilizam esse conceito e existem bikes para aluguel em diversos pontos dos grandes centros. As pessoas não precisam necessariamente possuir esses veículos, eles podem ser – e são, na maioria das vezes – parte de uma economia compartilhada. Dá pra imaginar o impacto ambiental e organizacional que isso causa? Uma cadeia de eventos e ações extremamente positiva e que ajuda a levar nossas cidades para o futuro.

Menos pessoas se deslocando nos transportes públicos, menos veículos de grande porte, menos poluição, menos caos. A cidade, como um todo, ganha a partir de ações individuais, e isso volta pro cidadão: uma cidade mais organizada é uma cidade onde há lugar para respirar e aproveitar os espaços.